sábado, 14 de abril de 2018

Em meio ao caos...

1 ano e 1 mês depois me encontro ainda sem tempo pra parar na frente do Note e escrever tudo o que eu vivencio ao lado desse novo ser que entrou na minha vida feito um furacão. 

A casa esta de pernas pro ar, o carro cheio de farelo, meu cabelo sempre bagunçado, os cachorros estão mais enlouquecidos do que nunca, mas no meio disso tudo, meu coração transborda de amor.

Eu to aqui, pesquisando receitas gostosas na net pra tirar o coitado da rotina das papinhas. Olho ao redor e vejo milhares de coisas que quero mudar na casa pra transformar tudo num lugar melhor e mais gostoso pra ele.

Ele, ele e ele... sempre ele. 

Não consigo mais fazer nada que não inclua ele. Seja na hora do passeio ou na hora da faxina, afinal de contas, ele ta sempre por perto, as vezes mais perto do que deveria, tipo no meio das minhas pernas enquanto tento lavar a louça ou na minha frente enquanto tento fazer xixi. 

Enfim, essa é a rotina e a loucura daqui e de muitas outras casas onde habitam seres pequeninos e espertos como o Joaquim.

Espero ter tempo, ou pelo menos conseguir administrar o pouco que me resta pra registrar aqui essa experiência maluca e maravilhosa que é ser mãe!


  



Nasce uma mãe

Tudo foi praticamente perfeito, ou quase tudo.

Uma gravidez sem problemas e sem dores. Noites bem dormidas, sem desejos absurdos em horas impróprias... Nada além de pés inchados e calor absurdo, completamente normal para a época de verão.  

Infelizmente algumas coisas fizeram com que eu demorasse a aceitar e a amar meu bebê e tudo o que ele me proporcionava.


Demorei muito pra gostar daquela barriga crescendo, mês a mês. Enxergava tudo como gordura, peso extra. Mas ao sexto mês tudo mudou. As curvas eram expressivas, lindas, a barriga ficou firme, as entradas eram perfeitas... E eu ficava admirando cada pedacinho pelo espelho e cada vez que ele mexia eu sentia a nossa ligação... Como não amar isso tudo? 

Me preparei psicologicamente para um parto normal, achei que estava preparadíssima para as  tais dores do parto, o que acabou não acontecendo, por falta de dilatação tive que me contentar com uma cesárea.

O parto foi perfeito. Embora tenha odiado a sensação daquela cesárea, tudo correu como planejado. 

A recuperação foi ótima também, com ajuda da minha santa mãe não deixando que eu fizesse exatamente nada.

E eis que no parto nasceu um lindo e perfeito bebê,  e junto a ele uma mãe! 😊